Depois de um esforço colaborativo da Comissão Europeia e dos Estados-Membros da UE, mais de 20 espécies de algas - incluindo microalgas, algas marinhas e produtos derivados, como óleos e extratos - foram adicionadas ao Catálogo de Status de Novos Alimentos da UE.
De acordo com a Regulamentação de Novos Alimentos da UE, se uma espécie ou suplemento alimentar for considerado novo, será necessária uma autorização de pré-comercialização antes que ele possa ser vendido. No entanto, quando for possível provar que uma espécie ou suplemento foi usado como alimento na UE antes de 15 de maio de 1997, o item não é mais considerado novo e, portanto, a autorização de pré-comercialização não é considerada necessária.
As espécies de algas recém-adicionadas ao Catálogo demonstraram ter um histórico como fonte de alimento na UE e, portanto, quando os produtores de algas colocarem no mercado qualquer uma das espécies agora listadas, eles não precisarão obter a autorização de pré-comercialização.
Essa atualização do Catálogo de Status de Novos Alimentos pode afetar significativamente os produtores de algas na UE, economizando tempo e dinheiro que seriam perdidos durante o processo de solicitação, com estimativas que preveem uma economia de 10 milhões de euros para os produtores, de acordo com a Comissão Europeia.
A expansão do Catálogo para incluir muito mais espécies de algas beneficia tanto os produtores quanto os consumidores, pois isso pode aumentar a disponibilidade de produtos de algas seguros para o mercado da UE. Além disso, a redução dos custos de produção pode ser repassada aos consumidores na forma de custos de compra reduzidos.
A decisão da Comissão Europeia de incluir mais algas no Catálogo de Status de Novos Alimentos está de acordo com a iniciativa de impulsionar o setor de aquicultura de algas da UE, intitulada "Rumo a um setor de algas da UE forte e sustentável".
A iniciativa destaca os principais pontos de ação que podem ser adotados para melhorar o crescimento e a estabilidade do setor de cultivo de algas.