A iniciativa está sendo realizada pelo Departamento de Segurança Interna dos EUA Centro de Excelência para Triagem de Ameaças Transfronteiriças e Defesa da Cadeia de Suprimentos (CBTS), liderado pela Texas A&M AgriLife Research.
A equipe de pesquisa é liderada pela Dra. Harshica Fernando, professora assistente de química na Prairie View A&M University. Juntamente com seus alunos, ela está usando ferramentas avançadas para detectar hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (PAHs) em camarões. Mais de 100 compostos de PAH são conhecidos, e a Agência de Proteção Ambiental dos EUA identificou 16 como prejudiciais à saúde humana. Esses poluentes orgânicos podem entrar nos suprimentos de alimentos, mesmo quando não detectados nas águas onde o camarão é pescado.
"Com esse trabalho, todos nós nos beneficiaremos ao identificar maneiras de proteger nossos suprimentos de frutos do mar importados de níveis significativos de PAHs, ao mesmo tempo em que treinamos uma nova geração de pesquisadores e cientistas qualificados", disse Fernando.
Para detectar os compostos de PAH, a equipe de Fernando está usando a cromatografia gasosa, uma técnica analítica usada para separar, detectar e quantificar componentes químicos de uma determinada amostra. A equipe pretende desenvolver um método baseado em transferência de energia de fluorescência para detectar e quantificar os 16 PAHs - um método emergente para detectá-los sem instrumentação cara
De acordo com dados da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica, os americanos consomem cerca de 20,5 libras de frutos do mar per capita todos os anos, dos quais o camarão representa 28,8%.
"Como o camarão é uma adição tão popular e saudável às dietas americanas, considerando seu alto teor de proteínas e ácidos graxos ômega-3, proteger a integridade de nossas importações de camarão é fundamental para garantir um suprimento seguro de alimentos", disse Fernando.