Através da fusão dos três eventos separados, os organizadores do evento pretendem apoiar a crescente sinergia entre os mundos da aquicultura, hidroponia e cultivo de algas, que estão intimamente ligados em seus objetivos de fornecer segurança alimentar. Os três setores estão ainda mais ligados por sua relação com as mudanças climáticas e ambientais, que afetam todos os três.
A modificação dos habitats aquáticos devido à mudança climática, à poluição causada pelo homem e à intrusão de novas espécies trazidas pelo comércio marítimo já causaram grandes impactos no setor de aquicultura, como as perdas gravíssimas na produção de moluscos, especialmente amêijoas, devido à introdução do caranguejo azul. Agricultores, fornecedores e centros de pesquisa estão engajados em um esforço unânime para encontrar mitigações para esses fenômenos.
O cultivo em ambiente controlado, como a hidroponia, pode oferecer uma solução para muitos dos problemas urgentes associados à agricultura. Não se trata apenas de economizar água e nutrientes e eliminar o uso de agroquímicos. Ao desconectar o cultivo do solo, uma fazenda pode ser instalada próxima aos locais de consumo, reduzindo o impacto da cadeia logística e resultando em menos poluição, consumo de energia e congestionamento. A integração da hidroponia com a aquicultura e a produção de algas pode melhorar ainda mais a resiliência e a circularidade desses sistemas de produção de alimentos.
O próximo evento mostrará as virtudes das fazendas verticalmente integradas, com o programa de conferências repleto de sessões sobre clima, pesquisa e inovação, bem-estar animal e o uso de IA e robótica na produção sustentável de alimentos.
Mais informações sobre o evento e os programas de conferência podem ser encontradas no site da exposição.